Veja as dicas para escolher e manter o seu capacete
Existem capacetes a partir de R$ 100 até R$ 3.500. Não precisa escolher nenhum destes extremos
Um estudo recente da Escola Paulista de Medicina revelou que 68% das lesões graves com motociclistas são na cabeça. Não chega a ser novidade, afinal o cérebro é um órgão vital e é uma das primeiras partes do corpo a ser atingida em caso de colisão.
Por força da lei, o uso do capacete é obrigatório. Em cidades grandes, a adesão ao equipamento é superior a 90% e só muito raramente se vê alguém rodando de moto sem o equipamento. Mas se o capacete é item obrigatório, o que explicaria o grande número de óbitos provocados pelo trauma crânio-encefálico (TCE)?
A resposta está na forma como usam e na total falta de fiscalização do equipamento. Por ser obrigatório (em alguns países é apenas aconselhado), a maioria dos usuários de motos usam com a único objetivo de atender a lei, sem cuidado na escolha, nem com a manutenção.
Existem capacetes a partir de R$ 100 até R$ 3.500. Não precisa escolher nenhum destes extremos. Como dizia em latim "in medium est virtus" ou seja, a virtude está no meio. Um capacete na faixa de R$ 600 a R$ 1.000 oferece um bom nível de conforto e qualidade.
Algumas dicas para escolher e manter seu equipamento:
Tipos - Normalmente os capacetes são divididos em modelos abertos (que deixa o rosto exposto) e os integrais, que protegem também o queixo. É claro que o modelo integral oferece maior proteção, inclusive contra pedras e insetos que surgem no caminho do motociclista. O tipo aberto é obrigado a ter viseira ou ser usado com óculos de proteção. Óculos escuros não servem! Um modelo intermediário é usado pelos praticantes de fora-de-estrada. Tem a proteção do queixo, mas não tem viseira. Porém tem uma pala que pode forçar a cabeça para trás em alta velocidade.
Tamanho - O ideal é o capacete ficar apertado, comprimindo as bochechas. Não pode ficar folgado, porque em velocidade acima de 100 km/h ele desliza para baixo e prejudica a visão. Como ele tem uma camada grande de estireno (isopor), esse material pode alargar depois de algum período que varia conforme a intensidade de uso. Para quem veste e tira o capacete várias vezes por dia, essa camada de isopor comprime mais rapidamente. Se perceber que o capacete está largo é hora de trocar.
Viseira - Atualmente todos os bons capacetes tem viseira anti-risco, mas convém checar com o vendedor. Precisa ser clara, porque a lei proíbe as viseiras espelhadas e só permite viseira fumê durante o dia. Verifique se ao fechar a viseira ela encaixa perfeitamente, sem deixar espaço para entrar vento ou sujeira. A melhor forma de manter a viseira é limpar só com algodão.
Limpeza e higiene - Nada melhor para limpar capacete do que esponja e sabão neutro. Limpe o casco e a viseira. Depois pode encerar com polidores para plástico, inclusive a viseira. Manter a viseira polida melhora muito a visibilidade em caso de chuva. Como o capacete está sempre em contato com a pele e suor é normal acumular bactérias e fungos que causam mal cheiro. O uso de balaclava resolve boa parte, mas a maioria dos bons capacetes tem forração removível e lavável. Depois deixe secar ao sol e sempre que guardar deixe com a viseira aberta.
Manutenção - Os capacetes não requerem manutenção, porque é um equipamento que deve estar sempre novo. Normalmente no prazo de 3 a 5 anos o capacete deve ser substituído, dependendo do tipo de utilização. Mas em caso de queda deve sim ser descartado. O capacete é feito para absorver o impacto e depois de uma pancada ele pode comprometer a estrutura, mesmo que aparentemente esteja bom. Para descartar o capacete é recomendável cortar a cinta jugular ou destruir o casco, senão ele acaba na cabeça de alguém.
Regulagem - Tão importante quanto usar é saber como usar. A fivela deve ficar sempre tensionada, encostando na pelo do motociclista. Deixar a cinta jugular frouxa faz o capacete sair da cabeça em caso de acidente. Usar um capacete desafivelado é a mesma coisa que usar um boné na cabeça: só protege do sol!
Por força da lei, o uso do capacete é obrigatório. Em cidades grandes, a adesão ao equipamento é superior a 90% e só muito raramente se vê alguém rodando de moto sem o equipamento. Mas se o capacete é item obrigatório, o que explicaria o grande número de óbitos provocados pelo trauma crânio-encefálico (TCE)?
A resposta está na forma como usam e na total falta de fiscalização do equipamento. Por ser obrigatório (em alguns países é apenas aconselhado), a maioria dos usuários de motos usam com a único objetivo de atender a lei, sem cuidado na escolha, nem com a manutenção.
Existem capacetes a partir de R$ 100 até R$ 3.500. Não precisa escolher nenhum destes extremos. Como dizia em latim "in medium est virtus" ou seja, a virtude está no meio. Um capacete na faixa de R$ 600 a R$ 1.000 oferece um bom nível de conforto e qualidade.
Algumas dicas para escolher e manter seu equipamento:
Tipos - Normalmente os capacetes são divididos em modelos abertos (que deixa o rosto exposto) e os integrais, que protegem também o queixo. É claro que o modelo integral oferece maior proteção, inclusive contra pedras e insetos que surgem no caminho do motociclista. O tipo aberto é obrigado a ter viseira ou ser usado com óculos de proteção. Óculos escuros não servem! Um modelo intermediário é usado pelos praticantes de fora-de-estrada. Tem a proteção do queixo, mas não tem viseira. Porém tem uma pala que pode forçar a cabeça para trás em alta velocidade.
Tamanho - O ideal é o capacete ficar apertado, comprimindo as bochechas. Não pode ficar folgado, porque em velocidade acima de 100 km/h ele desliza para baixo e prejudica a visão. Como ele tem uma camada grande de estireno (isopor), esse material pode alargar depois de algum período que varia conforme a intensidade de uso. Para quem veste e tira o capacete várias vezes por dia, essa camada de isopor comprime mais rapidamente. Se perceber que o capacete está largo é hora de trocar.
Viseira - Atualmente todos os bons capacetes tem viseira anti-risco, mas convém checar com o vendedor. Precisa ser clara, porque a lei proíbe as viseiras espelhadas e só permite viseira fumê durante o dia. Verifique se ao fechar a viseira ela encaixa perfeitamente, sem deixar espaço para entrar vento ou sujeira. A melhor forma de manter a viseira é limpar só com algodão.
Limpeza e higiene - Nada melhor para limpar capacete do que esponja e sabão neutro. Limpe o casco e a viseira. Depois pode encerar com polidores para plástico, inclusive a viseira. Manter a viseira polida melhora muito a visibilidade em caso de chuva. Como o capacete está sempre em contato com a pele e suor é normal acumular bactérias e fungos que causam mal cheiro. O uso de balaclava resolve boa parte, mas a maioria dos bons capacetes tem forração removível e lavável. Depois deixe secar ao sol e sempre que guardar deixe com a viseira aberta.
Manutenção - Os capacetes não requerem manutenção, porque é um equipamento que deve estar sempre novo. Normalmente no prazo de 3 a 5 anos o capacete deve ser substituído, dependendo do tipo de utilização. Mas em caso de queda deve sim ser descartado. O capacete é feito para absorver o impacto e depois de uma pancada ele pode comprometer a estrutura, mesmo que aparentemente esteja bom. Para descartar o capacete é recomendável cortar a cinta jugular ou destruir o casco, senão ele acaba na cabeça de alguém.
Regulagem - Tão importante quanto usar é saber como usar. A fivela deve ficar sempre tensionada, encostando na pelo do motociclista. Deixar a cinta jugular frouxa faz o capacete sair da cabeça em caso de acidente. Usar um capacete desafivelado é a mesma coisa que usar um boné na cabeça: só protege do sol!
Vide: http://revista.webmotors.com.br/yahoo/opiniao/capacete-e-importante-/1333466655134?source=yahoo